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5 de fevereiro de 2011

 Há dias e dias (...)
 Dias em que tudo corre bem , e dias, em que ao invés , tudo parece estar contra mim, e tudo me corre mal.
 Hoje(?) Hoje , é um dia bom (...)
 Acordei, e via o sol a bater-me levemente na cara. Corri para a janela para sentir o cheiro da natureza.
Ah(!) Não sei se já vos disse, mas , eu adoro a natureza(!)
 Vesti um vestido e calcei umas sandálias. Voltei ao meu quarto para pegar na minha máquina fotográfica e no meu caderno de desenhos. Sem me esquecer do meu mais precioso bem , peguei no meu relógio , para que pudesse registar a hora dos meus desenhos. Corri para a montanha e vi um arbusto com uma forma irregular. Sem demora fotografei-o  e no minuto seguinte , desenhei-o rapidamente com um pequeno pedaço de carvão que ainda tinha guardado no bolso do meu vestido. Fiquei fascinada com a forma daquele arbusto e decidi aproximar-me. (...) Tinha a forma de arco, mas ea um arco invulgar. No arco, caiam leanas cobertas de diversas flores pequeninas. Cada uma tinha a sua cor, e isso fazia do arco,  um verdadeiro arco colorido. Fotografei novamente(...)
 Decidi espreitar por de trás daquela misteriosa passagem. (...) Por momentos senti uma pequena sensação de desilusão. No entanto, decidi continuar a avançar. Num pequeno instante , avistei algo a correr mas como estava distraída a olhar para todos os lados não consegui decifrar o animal que se tinha atravessado no meu caminho.
 (...) Após ter tirado mil e uma fotografias, descobri um caminho, e encontrei uma cabana que, pelo seu aspecto parecia estar abandonada. Hesitei em entrar, mas a curiosidade era tal que não resisti a entrar. Lá dentro havia uma pequena mesa que estava coberta de papéis . Verifiquei bem, e , eram fotografias de paisagens, todas elas magníficas , mas reparei que havia dois elementos comuns em todas elas. 
 Em todas estas fotografias , aparecia a velha cabana e um lago com dois cisnes. Não pareciam paisagens de um mundo real mas sim de um mundo encantado.
 Continuei a investigar o interior da cabana, e , descobri um alçapão. (...) Abri-o cuidadosamente, e mal o abri , um raio de luz ofuscou-me. Desci as escadas do alçapão e senti aquele cheiro familiar da natureza. Quando cheguei ao final das escadas, não queria acreditar no que estava a ver. Abri e fechei os olhos num mesmo segundo, mas tudo continuava igual (!) O lago das fotografias era o lago que estava diante de mim naquele preciso momento. E , por mais incrível que pareça, os dois cisnes continuavam a nadar no lago. Fotografei milhentas vezes aquele lugar. (...) Mais tarde, voltei a pegar no meu caderno de desenhos (...) Continuei a andar e descobri um pequeno carvalho, nele estava pendurado um pequeno baloiço. Não queria perder aquele momento. Programei o temporizador da máquina
 fotográfica e coloquei-a numa pequena pedra. Ajustei o foco e o zoom, corri para o baloiço e dei-lhe balanço. Foi então que ouvi o barulho do flash. Corri para ver a pequena fotografia. Não queria acreditar no que os meus olhos viam, pois ali, ali estava um grande momento numa grande foto. (...)
 O sol, já se punha, e , não queria perder o último momento daquele dia, logo corri mais uma vez para agarrar o meu caderno de desenhos e registei tudo aquilo. De seguida, fotografei tudo aquilo em que eu não tinha palavras para descrever. 
Antes de me ir embora , sentei-me numa pequena pedra , e pensei para mim , " Há coisas para as quais não existe explicação " , recordei o caminho que percorri naquele dia e todos os dias 3 daquele mês , eu voltava à pequena cabana. 
 (...) E , aqui estou eu (!)  A inserir fotografias, junto deste texto, para que mais tarde ,  não me esqueça da princesa que aquele lugar me fazia sentir.


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